O casamento é a união de duas pessoas com sonhos, necessidades, expectativas, formação cultural (berço) e escolar diferentes. Geradas e criadas em famílias com modo de viver diferentes elas se juntam com o objetivo de constituir uma nova família ou um relacionamento que acreditam seja duradouro – casamento.
No começo do casamento tudo é maravilhoso: o amor beleza e o amor tesão imperam. Nesse período, tudo que acontece de desagradável, sonha-se, que nunca mais irá se repetir. Ledo engano. Com o passar do tempo vão aflorar mais e mais as diferenças, até que uma das partes, ou ambas, achem a situação insuportável.
Começa o reconhecimento do terreno onde os dois entraram, diga-se de passagem, por vontade própria.
A maior parte dos casamentos vivem na aparência – com o temor do que a sociedade e as crenças irão dizer no caso de separação ou, pelo desconforto que vão causar aos filhos, parentes e a eles mesmos. Estes casamentos nominados por mim de “casamento sociais ou de fotografias” lindos e maravilhosos de ver – só para ver…
Existem muitos tipos de casamento. Vou citar apenas três:
1) Pela anulação de um dos cônjuges – um anulando-se em relação ao outro, deixam de pensar e querer para viver uma vida que não é dele ou dela.
2) Pela conveniência – conforto financeiro que é a falta de criatividade para gerar sustento próprio, embora em muitos casos, é a falta de condições de se manter, preferem ficar na “zona de conforto” mesmo está sendo um verdadeiro inferno.
3) Um casamento que perdura: é o casamento entre pessoas amigas – onde a amizade, companheirismo e cumplicidade imperam e superam todos os tipos de constrangimento. Estes tendem a durar não importando o lado que o vento sopre.
Os casamentos, indistintamente, foram constituídos por pessoas, como disse antes, diferentes em muitos aspectos. As diferenças mais importantes são aquelas que carregamos na inconsciência e que nos levam a não aceitar e não entender o outro – pelo simples fato de não estarmos preparados para isto. Se passassem por uma higienização mental, antes do casamento, a convivência seria bem mais confortável. Esta higienização, que se dá através da HIPNOSE, proporciona uma retirada de traumas e conceitos limitantes arquivados na inconsciência que afloram de maneira incontrolável, levando ao desentendimento e até a um processo depressivo gerado pelo inconformismo da situação. Livres desses traumas e conceitos limitantes muitos casais repactuaram o compromisso assumido, outros terminaram de vez, mas, sem sofrimentos e conscientes da nova situação. Nossas escolhas determinaram o nosso casamento e nossas escolhas vão determinar sua perpetuação ou uma separação com ou sem sofrimentos. Não culpemos ninguém por nossas escolhas, arrume-se e siga o melhor caminho para você.
DOMINGOS CERÁVOLO – PSICANALISTA E HIPNÓLOGO CLINICO