Você tem notado que vivemos o tempo todo a esperar?
Que há milênios frequentamos a escola do esperar e muitos têm doutorado nessa matéria?
Que esperamos por tudo!
Que vivemos num constante esperar que alguém nos ajude a mudar a nossa vida e nossa forma de viver?
Que vivemos seguindo padrões forjados em nossa mente desde que nos conhecemos por gente, no automático, sem e preocupar como se essa fosse a única forma de viver?
Acreditamos que estamos certos em tudo o que fazemos, planejamos e aí daquele que atravessar nossos caminhos com uma proposta inovadora.
Não é verdade?
Não é assim que nos sentimos?!
Donos da verdade?!
E por mais incrível que pareça não estamos errados porque vivemos ou trabalhamos dentro das nossas crenças que nos limitam entre o nosso certo e o nosso errado – simples assim!
Como adquirimos essas crenças?!
Resumindo posso dizer que é através das informações recebidas com um certo teor emocional de forma direta e indireta.
– Diretas são aquelas que ouvimos e por serem ditas por uma “autoridade”, parentes, educadores, por bullying ou mal tratos e as gravamos como verdadeiras sem questionamento algum…
– Indiretas são as que através da visão a tomamos como um exemplo de comportamento que sempre virá da pessoa espelho ou aquelas que admiramos e que acabamos assimilando pela convivência. Assim é formada a nossa maneira de pensar, viver e sentir a vida.
Partindo desse entendimento que vivemos conforme as informações recebidas que geram crenças, que geram padrões de comportamentos e o que formataram a estrutura que vivemos nos dias de hoje chegaremos a um denominador comum que, para fazer mudanças será necessário revisar nossas crenças ou as informações gravadas em nossa mente.
Não é verdade?!
Como fazer isso acontecer?
O primeiro passo para fazer essa revisão é sentir uma grande insatisfação pelo modo que estamos vivendo ou vegetando? Esta insatisfação é a mola propulsora para sair de onde estamos e chegar aonde pretendemos.
Pergunte para si mesmo:
– Porque vivo assim?!
– O que me faz sofrer como estou sofrendo?
– De onde vem esse sofrimento?
– Será um carma ou um castigo divino?
– Será que todas as pessoas do mundo estão contra mim?!
– Meu trabalho, minha família, meus relacionamentos parecem fardos que aumentam de peso todos os dias?!
– Para onde olho somente vejo inimigos…
– O que está acontecendo comigo?
– Até DEUS não me ouve?!
Quando este sentimento toma conta, o mais comum é esquecer de tudo que é bom e, deixar de ver as grandes oportunidades que a todo momento acontecem.
Como solução para essa insatisfação indico a hipnoterapia, que em meu modo de ver e entender, é a única ferramenta que proporciona essas mudanças desde que queiramos sair da sua zona de conforto desconfortável em que vivemos. Eu também já estive lá e hoje estou aqui.
Domingos Cerávolo – 07/2021
Psicanalista e Hipnólogo Clínico