Cada dia fica mais difícil entender a compulsão de tomar medicamentos principalmente nos casos da ansiedade gerada pelos transtornos emocionais.
A crença na incapacidade de mudar sem a “ajuda” de medicamentos é espantosa.
Vejo em meu consultório pessoas dependentes, posso dizer, até viciadas em medicamentos que não consegue viver sem eles.
É preciso mudar esta forma de pensar e procurar outras vias de tratamentos menos invasivos e viciantes.
O que não se justifica que todos, com apenas alguns sintomas ansiolíticos, tenham que tomar medicamentos. Porque será?!
Enquanto o indivíduo toma o medicamento alopático ele fica “bem”(dopado). Ao retirar o medicamento ele volta ao estado anterior e muitas vezes com o agravante da dependência (vicio).
Claro que existem casos e casos. Não dá para generalizar. Mas, onde está a oportunidade de escolha, bem como a sua disponibilidade? Como não dá para generalizar e tachar outras terapias como alternativas – pois são as únicas que não alternam nada inclusive medicamentos (até acertar). Temos que atentar ao que é alternativo e o que é realmente curativo.
Ao meu ver a falta de humanização no trato com a pessoas deve ser repensado. Este repensar, creio eu, levaria menos pessoas aos atendimentos dos postos de saúde publica.
No caso, a hipnoterapia poderia ser o tratamento de saúde preventiva, tratando a saúde mental, aumentaria a estima e consequentemente o aumento da imunidade.
O que hoje tratamos ou nomeamos de tratamento alternativo, na verdade é o que realmente vai a procura da causa dos sintomas.
Porque a hipnose é tão rejeitada por aqueles que ditam a moda da saúde? Será porque ela trabalha compulsivamente o emocional do indivíduo dando a ele saúde mental, que com certeza vai refletir em seu corpo físico.
Vou usar a máxima milenar – “mente sã corpo são” – então, porque rejeitar e perseguir quem somente cuida da saúde mental?
Quantos em meu consultório deixaram de tomar medicamentos porque na verdade já tomavam por falta de alternativa, escolha e informação.
Vamos repensar para humanizar a saúde.
Domingos Cerávolo
Psicanalista e Hipnólogo Clinico.