Não existe separação que tenha um único culpado. Toda ação tem uma reação e cada um reage da forma que foi formatado.
A preparação para o casamento se dá muito focada na ótica social e não no “conhecimento emocional” de cada individuo. Os preparativos para festa que vai durar algumas hora é rigidamente organizada, preparada, organizada e repensada para que nada dê errado – exceto a união. O festejo é o acontecimento mais importante e o ato em si fica em completo abandono, a não ser o “contrato nupcial” físico e espiritual. Ninguém para ou parou para pensar que a festa “seria” apenas para comemorar a união de dois indivíduos que realmente deveriam ter conhecimentos profundos um do outro. Este conhecimento é relegado ao acaso e isto com certeza vai trazer grandes frustrações no futuro.
A forma de criação, necessidades de cada um, a crença de cada um, a forma de se alimentar, gostos culturais, influenciam no devido tempo a duração desta união formatada no social.
Vou pegar como exemplo uma pessoa criada onde a cultura tem relevante valor familiar, nunca irá conviver com um pessoa com pouco ou nenhum conhecimento cultural, ou, ainda, moldada pelos meios de comunicação e pelo modismo. Pessoas criadas dessa forma sempre serão voláteis ao modismo e a mudança de opinião – porque não tem as próprias! Já o aculturado forja a sua opinião no conhecimento e não é levado pela opinião dos outros sem antes repensar as mudanças proposta e se estas realmente vão lhe trazer conforto cultural.
Outra coisa que leva a separação é o achodromo – achar que o outro com o tempo irá mudar – que o indivíduo vai mudar durante o relacionamento – ninguém muda ninguém – pode até mudar, naquele momento que lhe é conveniente, mas, um dia vai voltar ser o que era antes, porque está é a essência do outro.
Casamento bom não existe e se existe são raras as exceções. Quando dura muito é porque existiu a anulação de um em relação ao outro.
O casamento não é bom porque é a união de dois indivíduos que não se conhecem, ou pensam que se conhecem, mas, não se conhecem nem a si mesmos! Esta é a verdade! Como pode uma união nestes termos dar certo?
Atrás de cada indivíduo tem uma historia que nem mesmo ele conhece. Uma história que começa na concepção, passa pela gestação, o nascimento e vão até os sete anos de idade – quando termina a formação do individuo.
Neste período “físico” que se dá a formação da INDIVIDUALIDADE onde foi forjada a PERSONALIDADE e as vontades de cada SER.
Posso dizer que o irmão criado pelos mesmos pais nunca serão iguais, porque recebem informações diferentes durante o tempo da formação da individualidade. Cada um foi criado em um tempo diferente. “nada do que é agora será como antes”…,pode causar estranheza mas, atente para isso.
Tem um ditado que diz: – Que para conhecer uma pessoa terá que morar e comer um quilo de sal com ela…que seria o tempo “quase” necessário para ter o conhecimento do outro.
Quando isto acontece começam os conflitos, a guerra pelo poder e pela razão. Quando a separação não acontece os motivos sempre serão para manter as aparecias, a submissão de um dos lados, aquilo que os outros irão falar, o que DEUS une ninguém separa e muitas vezes pela conveniência financeira ou não querer sair da zona de conforto. Para isto se sujeitão a viver num inferno. Será que DEUS do amor e da razão quer isto? Fica a pergunta.
Por traz de tudo isto existe uma vida que não damos importância alguma. É uma vida de 9 meses que foi relegada ao “esquecimento” Desde a concepção até os dias de hoje vivemos juntando em nossas emoções sentimentos felizes e infelizes. Os sentimentos felizes tiramos de letra e relegamos ao esquecimento. Agora os infelizes não conseguiremos lidar com eles sem ajuda de um profissional na área do tratamento das emoções, porque, eles estão instalados em nossa inconsciência onde não temos acesso nem por medicamentos e nem por qualquer tipo de exame. A inconsciência é de acesso exclusivo do individuo. Ninguém pode acessar se não for o próprio individuo através da hipnose, tendo como condição primeira o “verdadeiro quer de mudar”. Querer sair da sua zona de conforto é de primordial importância. Com o tratamento hipnoterápico o individuo consegue ressignificar todas as emoções pesadas, que geram os conceitos limitantes, através de um tratamento breve com a HIPNOTERAPIA.
Ressignificadas as emoções e os conceitos limitantes, os indivíduos (CASAL) vão ter um recomeço de vida em todos os sentidos, inclusive de seguir seu voo solo.
O mais importante dos resultados é que o casal, juntos ou separados, terão vidas felizes e cheia de realização sem limites – livre do que os prendia ao passado…
DOMINGOS CERÁVOLO dC. 09/2016
PSICANALISTA E HIPNÓLOGO CLINICO