Existem muitas teorias sobre a origem da homoafetividade. E em matéria de estudo pouco se tem de informação. O que sabemos é que ela existe e tem que ser respeitada. Se olharmos a história veremos que a homoafetividade sempre existiu, entre os serem humanos e algumas espécies de animais. Historicamente a homoafetividade deveria ser olhada como natural – porque sempre existiu – e como todo costume vira (lei) um direito, porque este não? Os estudos ainda estão engatinhando nesta matéria. Existem muitas teorias e algumas bem alicerçadas desde que destituídas do preconceito desprovido do conhecimento. O sexo colocado como pecado (fornicação) é uma das causas que levam a falta de conhecimento e ao estado homofóbico. Apesar de ser camuflada a homoafetividade está em toda a “sociedade” é só prestar atenção! O que não podemos é descriminar é tratar este assunto tão natural como uma doença. A doença não está na homoafetividade e sim na homofobia. Esta sim, precisa ser combatida, com mais informação e esclarecimentos voltados para a verdade livre de preconceitos. Sou hetero e nem por isso sou melhor que ninguém.
Com isso quero dizer que não existe doença e sim aceitação. O próprio homoafetivo tem também sua dose de preconceito. Preconceito este que está instalado em sua inconsciência e que o leva a reprimir e não aceitar suas vontades mais intimas. O pior preconceito: – o que os outros vão dizer? (família, amigos, esposo, esposa e tal sociedade).
O tratamento com a hipnoterapia leva a individuo, a ressignificação de todos os conceitos limitantes, ao conhecimento de si próprio e com isto, aceitar-se e se preparar para uma nova etapa da vida – livre para viver.
DOMINGOS CERAVOLO – dC. 09/2016
PSICANALISTA E HIPNÓLOGO CLÍNICO