Todos os casamentos começam de uma forma errada, porque a sua preparação é direcionada somente para o evento e não para a união de dois indivíduos. Podem notar! Meses de preparativos rigidamente pensados e repensados para um evento que vai ter algumas horas de duração. Ninguém está preocupado com o acontecimento principal, nem mesmo os noivos, porque não foram orientados ou não procuraram saber o que é viver uma vida a dois.
uma vida a dois. O ato principal fica em pleno abandono a não ser quando do contrato nupcial físico e dogmático. Ninguém parou para pensar que a festa seria apenas para comemorar a união de dois indivíduos que deveriam ter conhecimentos profundos um do outro.
Estes conhecimentos deveriam ser a parte mais importante do que todo evento para não dependerem de comer um quilo de sal para se conhecerem. Quando isto acontecer já será tarde para o arrependimento.
Esta falta de conhecimento relegada ao acaso ou ao destino com certeza vai trazer grandes frustrações no futuro dessa união. Muitas coisas importantes foram deixadas de lado, porque a união foi realizada entre pessoas com sonhos e objetivos diferentes, sentimentos emocionais diferentes, cultura, necessidades e crenças diferentes, gostos culturais e alimentares diferentes, conhecimentos, formação escolares e grupo de amigos diferentes, maneiras de se divertir e outras mais… Todas essas coisas e outras mais vão influenciar no devido tempo a duração ou não desta união formatada no social.
Não existe separação onde exista apenas um único culpado. Outra coisa que leva a separação é achar que o outro com o tempo irá mudar durante o relacionamento.
Ninguém muda ninguém! Alguns simulam mudanças naquele momento que lhe é conveniente, mas, um dia voltará a sua essência. Por traz dessa união existe uma vida que todos deveriam dar importância para saber realmente com quem se está casando, mas a “necessidade de casar imposta pela “tal sociedade” é tão forte que esquecem dos pormenores que serão os maiores estabilizadores da união.
Quando isto acontece começam os conflitos, a guerra pelo poder e pela razão. Quando a separação não acontece os motivos sempre serão para manter as aparecias, as crenças, a submissão de um dos lados, aquilo que os outros irão falar, muitas vezes pela conveniência financeira ou não querer sair da zona de conforto. Para isto se sujeito a viver infelizes.
No trabalho com casais a minha prioridade é a individualidade de cada um porque esta individualidade é que vai perdurar enquanto os dois viverem convivendo ou não. Que lembrar que todos tem o direito de mudar desde que realmente queiram.