Desde o começo da história as “doenças mentais” eram tratadas pela medicina da época através das sangrias e torniquetes. Apesar dos tratamentos serem de uma grande violência era o que se tinha para aquele momento. Quando o médico FRANZ ANTON MESMER começou a usar o magnetismo e a sugestibilidade, que hoje chamamos de HIPNOSE, era considerado doido e lunático. Desde esse momento o clero da medicina da época começou a perseguir o MAGNETISMO hoje HIPNOSE.
Revendo a história poderemos constatar que nem todas as pessoas não eram “doidas”, e sim, pessoas com sintomas mentais derivados a traumas provocado pelo abuso sexual e psíquicos ocasionando o processo depressivo. Não vou entrar no mérito das “doenças mentais diagnosticadas naquela época” porque a PSICANÁLISE ainda não existia.
Agora a pecha de quem vai ao psicanalista, psicólogo, psiquiatra é doido varrido ficou cravada na mente das pessoas, com isto, elas se sentem constrangidas em dizer que estão fazendo algum tratamento psíquico, quando fazem e alcançam bom resultado escondem por medo de se exporem ao ridículo paradigmático.
Todas as pessoas por mais que não digam carregam dentro delas motivos para terem algum trauma ou fobia. Pessoas que não podem ser contrariadas, colocadas a provas, com medo de insetos ou pequenos animais, pessoas molestadas na infância física e psicologicamente, todas têm, querendo ou não, um trauma por traz de todos estes medos carregados de sentimentos limitantes.
Hoje a psicanalise está mais aceita e quem ainda mais sofre com este paradigma é a Hipnose Clinica. Apesar de ser uma técnica como qualquer outra, como uma cirurgia do coração que também é uma técnica das mais invasivas, ainda assim, a Hipnose Clinica, além de não ser invasiva e não ter nenhum efeito colateral, é a mais apavorante. Porque? Pela falta de informação. Pela ignorância que geram os paradigmas. Pelo diz que se disse. Pelo que ouviu falar. Em se tratando de doenças da emoção, posso dizer que a única técnica medicinal, breve e com ótimos resultados, ainda é a HIPNOSE CLINICA. Não sou contra o medicamento porque é necessário para baixar a crise e deixar o paciente pronto para o tratamento da causa dos sintomas.
DOMINGOS CERÁVOLO
HIPNOTERAPEUTA E PSICOTERAPEUTA